"A rua está em pânico; as abelhas atacam quem passa pela rua. Nós estamos trancados dentro de casa e só ouvimos os gritos e pedidos de socorro das pessoas que se arriscam a passar pelo local. Já ligamos para o corpo de bombeiros, eles vieram até aqui, mas disseram que nada poderiam fazer, pois não tinham o material necessário para retirar a colméia. E como já morreram três cachorros, nós estamos com medo que elas possam vir a vitimar alguém fatalmente, caso não sejam retiradas", ressalta a moradora Rosenete de Aguiar Oliveira.
Uma das vítimas do enxame, Ester Leal de Sousa (foto), de apenas nove anos, ainda bastante assustada conta que só sobreviveu porque conseguiu correr e uma das vizinhas abriu a porta para que ela entrasse.
Segundo a mãe da criança, Maria de Jesus Leal, foi um verdadeiro milagre de Deus sua filha ter sobrevivido. "Ela foi ferroada nos braços, nas pernas, nas costas e no rosto. Tudo aconteceu por volta das 10h da manhã de domingo, quando ela, em companhia do seu cachorro, foram ao mercado comprar um remédio. Já na volta, o cãozinho foi picado e em seguida as abelhas partiram pra cima dela, eu só ouvi os gritos. Quando cheguei, a vizinha já havia a colocado dentro de casa, foi quando ao jogar água nos cabelos dela, mais de 200 abelhas caíram ao chão. Em seguida ao levar ao hospital e lá ela chegou a colocar pra fora quatro abelhas que havia engolido", afirma Maria de Jesus.
Além dos cães e das crianças, outras pessoas já foram atacadas e moradores clamam as autoridades competentes que o problema seja resolvido. O enxame está em uma mangueira que fica dentro do muro de um templo religioso do bairro.
fonte portal da clube
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