Doença mata até 90% das vítimas em surtos esporádicos.
Vacina feita com ajuda da folha de tabaco foi testada em camundongos.
Os surtos da doença são localizados, passageiros e imprevisíveis. Por isso, a equipe liderada por Charles Arntzen, da Universidade do Estado de Arizona, propôs um tipo diferente de vacina. Em vez de aplicadas na infância, as doses seriam dadas apenas quando ocorresse a doença. Para isso, é preciso ter um bom estoque.
A maioria das vacinas candidatas já criadas usam vírus vivos geneticamente modificados, cujo armazenamento é custoso. “Se você tem algo que você vai ter que manter em temperaturas de nitrogênio líquido por anos, esperando que nunca haja um surto, isso se torna inviável na prática”, diz Arntzen.
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A alternativa encontrada pelos pesquisadores foi a folha de tabaco. Eles conseguiram inserir parte do DNA do vírus na folha, de forma que ela produza a proteína que torna a vacina eficaz. E essa vacina é mais barata e mais facilmente descartável do que as outras candidatas, o que é uma vantagem, já que a produção seria esporádica.A vacina foi testada em camundongos por especialistas do Exército dos EUA, porque o vírus tem grande potencial de infecção. Os resultados que eles encontraram nesses testes foram superiores aos de outras vacinas candidatas, o que mostra o potencial dessa pesquisa.
O estudo foi publicado pela revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”.
fonte g1
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