MORA HÁ 10 ANOS NO DF: 'Fiquei agarrada em barra de ferro e tive apenas ferimentos leves'
A piauiense Priscila Galvão Plácido Ferreira, 24, natural de São Raimundo Nonato e que mora há 10 anos em Brasília estava a bordo do navio e teve ferimentos leves. Priscila, que machucou o joelho no acidente, conta que ficou pendurada em uma barra de ferro com pelo menos mais dez pessoas. Como não sabia nadar, ficou de colete até ser resgatada. "Foi desesperador, mas todos que estavam lá foram muito solidários", relembra.
As razões do naufrágio ainda são investigadas, segundo o coronel Luis Blumm, porta-voz do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
"Ainda não temos uma lista definitiva dos passageiros do barco, por isso que não é possível dizer quantas pessoas estavam a bordo", informou Blumm, que acrescentou que 94 pessoas foram retiradas da água com vida.
O delegado da Marinha Fábio Rogério Leite afirmou que ainda se desconhecem as causas do acidente, mas que há indícios de superlotação, já que a embarcação tinha capacidade para 90 pessoas.
Segundo testemunhas, o barco começou a afundar lentamente por volta das 20h de domingo, processo que durou cerca de dez minutos.
Alguns dos passageiros denunciaram que o número de coletes salva-vidas era insuficiente para todos os que estavam a bordo.
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