Na quinta-feira, premiê de Israel reagiu dizendo que fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias são indefensáveiS
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebe nesta sexta-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, um dia após propor um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967 anteriores à Guerra dos Seis Dias. Após seu encontro, os dois farão um pronunciamento conjunto às 13h05 (horário de Brasília).
Trata-se do primeiro encontro bilateral entre os dois líderes em um ano, e a terceira visita de Netanyahu à Casa Branca desde que Obama chegou ao poder. Nessa ocasião, a reunião será realizada em uma semana em que o líder americano se encontra totalmente dedicado à política para o Oriente Médio, à luz dos processos de transição nos países árabes, e procura dar um novo impulso ao processo de paz entre israelenses e palestinos.
Em seu discurso de quinta-feira, Obama pediu que as fronteiras israelenses anteriores ao conflito de junho de 1967 sejam o ponto inicial para negociar uma solução para o conflito, na primeira vez em que um presidente americano explicitamente tomou a posição. Ele também disse que o novo Estado palestino deve ser desmilitarizado.
O pedido de Obama para que o Estado palestino tenha como base as fronteiras que existiam antes de Israel capturar o controle da Península do Sinai e da Faixa de Gaza do Egito, da Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia e as Colinas do Golan da Síria, marca uma mudança significativa da política dos EUA e irritou Israel.
Embora Obama tenha dito que "os assuntos centrais" que dividem as duas partes ainda tenham de ser negociados, incluindo a questão de Jerusalém e o destino dos refugiados palestinos, ele mencionou a frustração pelo fato de os esforços implementados até agora para um acordo terem fracassado. “A comunidade internacional está cansada de um processo interminável que nunca produz um resultado", disse.
Em uma declaração divulgada em Jerusalém, Netanyahu disse que as fronteiras de 1967 são "indefensáveis". Para Netanyahu, a retirada prejudicaria a segurança de Israel e deixaria grandes assentamentos na Cisjordânia fora das fronteiras do país.
Além do encontro com Obama, Netanyahu participará em Washington da conferência anual do Comitê de Assuntos Públicos Americano-Israelense (Aipac, na sigla em inglês) e discursará no Congresso americano na terça-feira. Obama discursará na Aipac no domingo.
Em seu pronunciamento, Obama também criticou a intenção dos palestinos de pressionar por um reconhecimento do Estado palestino na ONU. "Ações simbólicas para isolar Israel na ONU em setembro não criarão um Estado independente",
OBRIGADO A TODOS QUE ACESSA O COTIDIANO VOCES DO ESTADO UNIDO E OUTROS PAISES ESTAMOS FELIZ
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