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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Código Florestal: Bate-boca e acusação adiam votação

 

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Passava da meia noite quando a votação sobre o Código Florestal foi adiada novamente . Desta vez porque houve acusação de que o texto apresentado não era o mesmo apresentado anteriormente.
Para os líderes do governo, Paulo Teixeira (PT) e Candido Vaccarezza (PT), houve alteração no texto sem que alguns deputados tomassem conhecimento.
“Durante o processo de votação, eu verifiquei um movimento no plenário, que alguns deputados articulados com o desejo da oposição de derrotar o governo, ia desfigurar o texto base apresentado pelo Aldo. Diante disso, nós resolvemos pedir o adiamento da votação", disse Vaccarezza.
O deputado Paulo Teixeira, mais de uma vez, afirmou que houve alterações no texto acordado com as lideranças da Câmara. Disse ainda que o texto modificado somente foi apresentado na hora da votação.
Durante a sessão a ex-senadora Marina Silva (PV) postou em seu twitter a seguinte frase: “Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?!".
Ofendido, Aldo Rabelo, que é relator do processo, pediu vez para falar e atacou o marido de Marina Silva, fazendo menção às reportagens publicada em 2010 com suposto envolvimento do marido de Marina em fraudes no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).
"A fala infeliz do deputado Paulo Teixeira deu razão para a ex-senadora Marina Silva, que postou em seu Twitter que eu fraudei o texto. Quem fraudou quem contrabandeou madeira, foi o marido da senadora”, exclamou Rabelo.
Depois disto ainda houve bate-boca. O deputado Alfredo Sirkis (PV) chamou Aldo Rabelo de “canalha, traído”.
O deputado mais uma vez se defendeu, afirmando que não houve alteração no texto.
Diante de toda agitação e confusão, foi solicitado mais uma vez o requerimento para adiamento da votação do Código Florestal.


Fonte: A Tribuna News/Juliana Santos

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