No que diz respeito à sexualidade, a mente humana está repleta de conceitos e definições sobre o certo e o errado, o bem e o mal, o moral e o imoral.
São os factores psicológicos, culturais, religiosos e familiares que influenciam o modo como se entende e pratica a sexualidade.
Há algumas décadas atrás, a maioria das famílias pertencentes à nossa cultura assumia como prioridade o facto de serem pais. A sexualidade era, fundamentalmente, entendida como meio para a procriação.
Aquilo, a que se chama hoje de planeamento familiar, existia no sentido de “planear ter filhos o mais cedo possível”.
Ter um “herdeiro” era ponto assente desde o momento em que os jovens se tornassem férteis e um filho era um desejo “para ontem”. Os casamentos eram realizados bem mais cedo do que hoje o são.
A verdade é que, e como dizia o poeta, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” e o ritmo de vida dos jovens casais sofreu alterações, a emancipação da mulher fez com que certos “hábitos” fossem alterados, a contracepção permitiu também algumas (senão muitas) alterações a nível sexual e assim sucessivamente.
De forma que, de um modo geral, a idade média para o nascimento do primeiro filho foi adiada dos 20 para os 30 anos. E desta feita, não podemos esquecer que os índices de gravidez na adolescência são cada vez mais elevados, o que pode afectar, consideravelmente, estes dados.
- As razões que podem levar a estes índices podem ser os mais variados:
- Disfunções biológicas (disfunção eréctil ou impotência sexual masculina )
- Falta de maturidade (ou simplesmente, vontade);
- Falta de condições financeiras;
- Ritmos acelerados de trabalho;
- Investimentos curriculares em detrimento dos familiares;
- Outros.
Hoje, a sexualidade tende a ser vivida de uma forma bem mais liberal e despreocupada, o que talvez nos tenha levado a um certo exagero e consequências menos agradáveis, tais como a falta de controlo das doenças sexualmente transmissíveis. Mas o erotismo enriquece a nossa vida, a sedução e o desejo fazem-nos vibrar e é a noção de “Prazer” que torna a vivência da sexualidade menos preconceituosa.
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